segunda-feira, 30 de março de 2009

NOTEBOOK: VILÃO OU MOCINHO?

ATIVIDADE: Desenvolver matéria sobre o uso de notebooks em sala de aula ( entre 35 e 40 linhas)
DISCIPLINA: Redação Jornalística I
PROFESSOR: Adriano Comin
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TECNOLOGIA
NOTEBOOK: VILÃO OU MOCINHO?
Computadores portáteis invadem universidades e dividem opiniões


Um único toque na porta da geladeira e num passe de mágica ela faz cair nas mãos uma lata da sua cerveja preferida. Se o seu programa preferido na TV vai passar justamente na hora em que você estará dentro do ônibus, voltando para casa, não há porque lamentar. Seu novo celular tem acesso direto ao canal que você quer assistir.
Há alguns anos as cenas narradas, acima, poderiam parecer de um filme futurístico, mas hoje são realidade no mundo inteiro e a cada dia novas tecnologias são lançadas no mercado para facilitar a vida das pessoas.

O universitário Ronaldo Pereira, estudante da 7ª fase de Publicidade e Propaganda da Unoesc de Joaçaba, é um dos adeptos destas facilidades. Além do celular de última geração onde ele pode ouvir música, assistir vídeos e TV e conectar-se à internet, o estudante também traz para a sala de aula um notebook para anotar as informações repassadas pelos professores. “É uma excelente ferramenta que auxilia meu aprendizado, porque ao mesmo tempo em que anoto as dicas dos professores, posso agregar conhecimento fazendo pesquisa na internet sobre o tema debatido em sala de aula”, aponta.

O colega da 5ª fase do mesmo curso de Ronaldo - Leonardo Xavier não tem notebook porque não vê necessidade. Além disso, ele acredita que a tecnologia acaba dispersando a atenção não apenas dos colegas que usam o aparelho, mas também de quem está à volta. “Pode ser que no futuro eu sinta necessidade de aderir ao notebook, mas por enquanto não senti isso”.

Se entre os alunos as opiniões se dividem, entre os professores o entendimento é mais padronizado. Para eles, o computador portátil pode ser um grande diferencial no processo de aprendizagem, desde que seja usado com responsabilidade. “Tenho alunos muito conscientes que chegam a pesquisar temas e me ajudar no desenvolvimento da disciplina com informações enriquecedoras. Por outro lado, há aqueles que perdem totalmente a concentração e muitas vezes até atrapalham”, aponta o professor Márcio Giusti, que leciona nos cursos de comunicação, onde o equipamento é muito encontrado.

Segundo Giusti, embora veja o uso da tecnologia com bons olhos, o método tradicional onde o aluno lê e faz anotações no papel ainda é seu preferido. “Particularmente, quando estou na posição de aluno, prefiro ler e fazer minhas anotações no caderno. Acredito que tiro maior proveito do conteúdo”.

A opinião do professor é compartilhada por Fernanda Pucci que também leciona nos cursos de comunicação da Unoesc. “Há uma discussão entre os próprios alunos para saber se não seria melhor restringir ou cortar o sinal de internet sem fio dentro da Universidade. Para mim, essa não é a solução porque o aluno desinteressado vai ficar sem prestar atenção na aula de qualquer maneira. O foco deve estar na conscientização e no uso inteligente dessa tecnologia”, finalizou.

Matéria com suíte - Redação Jornalística I

ATIVIDADE : Matéria com suíte com até 3.500 caracteres, desenvolvida na disciplina de Redação Jornalística I - professor Adriano Comin

CASO: Estupro e aborto no Pernambuco
Obs: Consultados sobre a publicação da referida matéria os três entrevistados não permitiram a divulgação de seus nomes e fotos fora do contexto universitário, por este motivo, terei que mudar o nome dos entrevistados e da cidade onde desenvolvi a atividade.
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ABORTO
EXCOMUNHÃO NÃO SERIA ADOTADA POR PADRE DE OPACITY

Médicos e mãe da menina de 9 anos que estava grávida de gêmeos foram excomungados por arcebispo do Pernambuco depois da interrupção da gravidez



O padre responsável pela Paróquia Imaculada Maria de Opacity - João da Silva revelou esta semana que não excomungaria os responsáveis pelo aborto a que foi submetida uma menina de 9 anos, estuprada pelo padrasto, no Pernambuco. Grávida de gêmeos, a vítima e uma irmã eram violentadas pelo padrasto há três anos. No último dia 4 de março ela foi submetida a uma cirurgia para interromper a gravidez. Após o aborto os dois médicos que fizeram a cirurgia e a mãe da menina foram excomungados pela Igreja. O padrasto que confessou o crime ficou de fora da punição católica.
“Eu tentaria encontrar junto aos familiares uma solução conciliatória, porque acredito que a vida em todas as suas dimensões deve ser preservada e respeitada sempre”, aponta o religioso que assim como a Igreja Católica recrimina o aborto.

Segundo padre João, com todo o avanço da medicina e com base no bom senso, na valorização da vida do feto e nas conseqüências físicas e psicológicas que a mãe pudesse sofrer com o aborto, a família e os médicos deveriam ter apostado no nascimento da criança. “O amor é um princípio libertador capaz de superar qualquer trauma”, justifica o padre, destacando que no caso de arrependimento os excomungados, poderão procurar o bispo e novamente serem reconciliados com a Igreja.

SENSASIONALISMO

O pároco de Opacity também criticou a conduta da imprensa brasileira, que segundo ele, tem agido de forma reducionista e sensacionalista, ao analisar a postura de alguns pastores da Igreja. Para ele, não pode haver generalização. “A Igreja é uma pluralidade de pensamentos e posturas, apesar de ter o Código de Direito Canônico que regula a caminhada evangelizadora. Nela há bispos, padres, diáconos e lideranças de um modo geral que possuem opiniões diversas e, isso é bom que aconteça, porque é nas diferenças que crescemos. No caso específico do arcebispo de Olinda, trata-se de um bispo de tradição conservadora em suas posições com relação à doutrina oficial da Igreja”.

Sobre o fato de a Igreja considerar o aborto um crime mais grave que o estupro, padre João também justificou a posição do catolicismo. “A Igreja Católica entende que os danos causados pelo crime do estupro podem ser acompanhados e revertidos com o apoio de psicólogos, pedagogos, religiosos e o próprio amor da família. Já o aborto é uma violação do direito inegociável e absoluto de todos à vida”, apontou acrescentando que “A vida humana, desde sua concepção, até seu declínio, pertence a Deus e só Ele tem o direito de decidir sobre a existência ou não da mesma”.

ATITUDE DO BISPO PERNAMBUCANO TAMBÉM É DESAPROVADA POR MÉDICO E ADVOGADA DE OPACITY

A advogada Maria Angélica Couto é taxativa ao dizer que discorda do posicionamento de D. José Cardoso Sobrinho de excomungar médicos e a mãe da menina de 9 anos que passou por um aborto depois de engravidar do padrasto que a estuprava. Segundo ela, o Código Penal não pune o aborto praticado por médico em caso de risco de vida para a mãe ou estupro. “As questões psicológicas que se apresentam nesse caso, são severas demais para se impor a uma menina de 9 anos que já foi violentada fisicamente e que certamente não teria estrutura emocional para suportar a gravidez e sabe-se lá se teria condições físicas”, questiona Maria Angélica. “Sem a opção de interromper a gravidez, a sociedade estaria impondo fardo demasiadamente pesado para essa menina carregar pelo resto da vida”, complementa.

Para o médico Joaquim Barreto que há mais de 30 anos atua como anestesista na realização de partos, a polêmica poderia ter sido evitada se o religioso tivesse usado o bom senso e analisado o comportamento da sociedade atual. “Sei que ele está seguindo a doutrina oficial da Igreja Católica, mas, a radicalização nunca foi o melhor caminho para nada. Ele poderia ter ponderado sobre as condições físicas e psicológicas da criança que há 3 anos vinha sendo violentada”.
Segundo o profissional, caso se deparasse com um caso como o do Pernambuco, iria agir da mesma forma que os dois médicos que realizaram o aborto na menina. “Quando me formei, fiz um juramento para salvar vidas em qualquer situação. E neste caso, me parece obvio que eles agiram para preservar a vida da menina que não tinha estrutura física para suportar uma gravidez, ainda mais de gêmeos. A probabilidade de morrer a mãe e as crianças seria enorme”.

domingo, 15 de março de 2009

Mais uma produção universitária...

Matéria produzida na disciplina de Técnica de Reportagem, Pesquisa e Entrevista Jornalística com o professor Gustavo Deon, no 2º semestre de 2008.
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VIDA DE CACHORRO
CADA VEZ MAIS TOTÓS GANHAM VIDA SOFISTICADA

O desejo de ter um cão para chamar de seu e a vontade de tratá-lo como filho movimentam mercado milionário de produtos e serviços especializados

A surrada expressão “vida de cão” não comunga mais com o espírito de tratamento vip dado aos cãezinhos na atualidade. Já vai longe o tempo em que vida de cão era sinônimo de vida dura. Hoje, a expressão tem outro significado. Com um simples abanar de rabo, uma lambida amiga e alguns pulinhos na hora certa, os cachorros ganham de vez o coração de seus donos, que cada vez mais humanizam seus companheiros.

Mimados ao extremo por seus proprietários, cães de raça circulam com coleiras que são uma jóia, usam escovas de dentes especiais, xampus importados, têm linhas de esmaltes, numa nécessaire cheia de novidades a cada dia. Para aliviar enfermidades como alergias no pêlo e acalmar o temperamento, alguns enfrentam até sessões de homeopatia.

Em qualquer pet shop, o apelo ao consumo é inacreditável. Hoje, a refeição de um cachorro classe A pode incluir de entrada um beef stick (palitinho comestível sabor carne), ração misturada a um preparado de carne enlatado, e de sobremesa sorvete, também de sabor carne. Entre o almoço e o jantar, o afortunado totó ainda pode se deliciar com um chocolate para cães, que tem gosto de chocolate diet. Até ovo de Páscoa é vendido para cachorros.

A imaginação não tem limites. Uma cadela mais ousada pode satisfazer suas fantasias mais loucas comprando uma roupa de Tiazinha, com máscara preta nas costas. As mais puras têm direito a um spray importado anticópula para mascarar o odor do cio. Na linha dos cosméticos, entre xampus e cremes rinse para todos os tipos de pêlo, há desodorantes, pastas de dente (no sabor carne) e até perfumes, para eles e elas.

BETHOVEN TEM VIDA DE REI

Há nove anos, Bethoven, um simpático cachorro da raça Pinscher chegou na vida na auxiliar de cabeleireiro Rosangela Schimidt. De lá pra cá, a vida de Rosangela ganhou mais colorido. “Eu tinha sérios problemas depressivos, não podia trabalhar, ficava sempre em casa, na cama, sem ânimo para nada.
Um dia, ao passar em frente a uma loja agropecuária, olhei para o Bethoven ainda filhotinho e me apaixonei perdidamente. Nunca mais larguei dele”, relembra.

A presença do cachorro deu um novo significado a vida da mulher. “Ele salvou minha vida”, diz. “Como ele dependia de mim para comer, para sair passear e fazer xixi fora de casa, automaticamente eu me obrigava a sair da cama e acaba conversando com as pessoas e me distraindo. Isso foi me salvando da depressão”, emociona-se.

A relação de Rosangela com Bethoven transcende o entendimento dos mais desavisados. Em alguns momentos, os dois parecem travar um diálogo. “Entendo cada olhar, cada latido e sei se ele está com medo, sono, fome ou sede. É uma relação de alma, pois se ele fica doente eu também fico e vice-versa”.

Para compensar a nova fase de alegria que o cachorro implantou em sua vida, Rosângela não poupa mimos e carinhos para seu cãozinho. Todos os meses, pelo menos R$ 50,00 são gastos na ração especial que o bichinho come. “Ele tem problemas nos rins, por isso dou uma ração específica para ele”. No café da manhã de Bethoven, também não pode faltar queijo e de vez em quando, os bifinhos especiais e o chocolate também entram na refeição.

O pelo é tratado com xampus e condicionadores especiais. E o tratamento de beleza é encerrado com o secador de cabelos, para deixá-lo bem sequinho. A escovação dos dentes e a retirada do tártaro também são freqüentes. “Ás vezes deixo de comprar as coisas para mim, para dar a ele”, diz, revelando que antes de dormir em seu berço especial, enrolado em um edredom, Bethoven ainda ganha mais atenção. “No final da tarde é hora de levá-lo para passear e se distrair com seus brinquedinhos”.

E quem acha que o carinho de Rosangela com seu totó para por aí, se engana. A maior prova de carinho que o bicho podia receber, aconteceu recentemente. Para eternizar a presença do animal de estimação, a auxiliar de cabeleireiro tatuou o bichinho em uma das pernas. “Ele merece o melhor. É o rei da casa e é amado tanto por mim, quanto pelo meu marido”. Alguém duvida?

terça-feira, 10 de março de 2009

Mãos à obra...

Nada mais apropriado para iniciar a vida útil do Dando a mão à PALMA (tória) do que postar uma matéria sobre a blogmania. Então lá vai...
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TECNOLOGIA
MEU QUERIDO BLOG
Diários virtuais, com música, vídeos, experiências e confissões atraem milhares de internautas e aposentam o velho hábito do caderninho

Quem nunca teve uma amiga, uma prima ou uma conhecida que narrasse os acontecimentos cotidianos em um caderninho bonitinho com cadeado e chave? Certamente você conhece alguém que alimentava esse hábito dos diários. Alimentava, porque aquelas confissões de adolescente, que antes eram anotadas e guardadas a sete chaves, agora são escancaradas na internet, nos diários virtuais chamados de blogs.
A ferramenta que nasceu nos Estados Unidos tem atraído milhares de internautas em todo o mundo que podem acompanhar de perto os desabafos alheios sem serem identificados. Os internautas ainda podem deixar lá seus comentários, fazer críticas e até dar conselhos. A jornalista gaúcha Elaine Barcellos de Araújo é uma das adeptas do diário virtual. A mania entrou na vida dela há mais de 4 anos e hoje gerencia três endereços diferentes. No espaço Cor de rosa e carvão, o primeiro a nascer, Elaine narra os assuntos que despertam as paixões pessoais. “O Cor de Rosa e Carvão é minha vida, meu cotidiano, meus relacionamentos com amigos e família. Amo esse espaço”.
Para falar sobre os desafios da vida profissional a jornalista também criou um espaço específico chamado Jornalismo - Vida e Morte . Neste endereço, ela fala sobre mercado de trabalho, mídias, comunicação, jornalismo, imprensa e tudo que seja relativo a profissão que escolheu. Já o terceiro endereço não é qualquer um que tem acesso. Aproveitando a opção de poder ficar anônima, a gaúcha criou um diário mais picante,onde aborda as experiências íntimas sobre amor e sexo. “Estes espaços além de ampliar minha rede de relações ainda me permitem dizer coisas que pessoalmente podem parecer constrangedoras ou que simplesmente na hora passaram despercebidas. E como não faço moderação de nenhum comentário, ainda posso ter o feedback sobre minhas idéias e sentimentos”, revela.

Não é difícil encontrar argumentos para justificar o sucesso dos blogs. São fáceis de fazer e permitem a interação entre o autor dos textos e os visitantes, juntando texto, fotos, vídeos e músicas. Para ter um blog não é necessário saber nada sobre criação de páginas na internet. Basta entrar em um dos sites que ensinam a produzir um diário virtual e seguir as instruções. Com poucos cliques também é possível postar novas mensagens na própria página ou publicar comentários nos blogs dos outros.

E quem acha que na internet, diários são apenas coisa de menina, se engana. Os garotos também se divertem com esse recurso. Mudam apenas os assuntos que publicam. O estudante de jornalismo Luan Ribeiro criou o Blog Jornalista em outubro do ano passado e usa o espaço para narrar os acontecimentos no mundo do futebol e exercitar o lado do jornalismo esportivo, que pretende seguir depois que se formar.

BLOGUEIRO SEM PRECONCEITO

Há quem diga que a maioria dos blogueiros é de adolescentes, mas a modalidade já se espalha por outras faixas de público. Há artistas e profissionais liberais aproveitando a nova ferramenta para divulgar seus trabalhos e defender todo tipo de causa.
Embora pareça tudo informal e íntimo demais, existem espaços pra lá de profissionais que recebem milhares de visitas diariamente e que se tornam referência nos setores que estão inseridos faturando alto com a publicação de anúncios. Há até eleição para apontar os melhores do ano.

Quem não recorda o sucesso da garota de programa Bruna Surfistinha que apareceu na mídia depois do sucesso de suas peripécias sexuais narradas num excitante blog?

ASSUNTOS ILIMITADOS
Para os blogueiros também não há restrição para os assuntos a serem abordados. Existem blogs sobre artesanato, culinária, economia, religião, exoterismo, poesia, entre tantos outros. No quesito criatividade existe inúmeros endereços. Destaque para o Bem Legaus feito pelo curitibano André Montejorge, para o recifense Ceó Pontual do Frases Ilustradas para o grupo de comunicadores do Desaforadas .

Para os interessados em jornalismo indico os blogs do renomado site Observatório da Imprensa , no link blogs, além do blog do jornalista Ricardo Noblat e o Manual dos Focas.

A primeira matéria a gente nunca esquece...

A partir de hoje, começo a gerenciar este espaço que considero ser extremamente importante para minha vida profissional. Embora o título deste post não seja inteiramente verdadeiro, porque já escreví muitas matérias na vida, ainda assim, ele marca o início de um novo desafio: o de cultivar um espaço com responsabilidade e que reflita meu profissionalismo e minhas aspirações enquanto estudante de jornalismo.

É importante dizer que o mundo dos blogs também não é novidade em minha vida, já que há quase dois anos criei o Reflexos de Mim , onde relato meu cotidiano. Mesmo assim, tenho novas expectativas e espero que aqui neste espaço, todos dêem a mão à PALMAtória, no sentido que compreender que há sempre algo novo à aprender e à compartilhar.

Sucesso à todos os futuros profissionais da 1ª turma de Jornalismo da Unoesc Joaçaba , que juntos comigo começam ,a partir de agora, alçar novos vôos.