domingo, 24 de maio de 2009

Nossa incursão por Sampa...

Como já narrado aqui anteriormente, nos dias 11 e 12 de maio aportamos na Capital Paulista para vermos de perto a realidade da comunicação em um grande centro. Cerca de 40 colegas da terceira fase de jornalismo da Unoesc embarcaram na viagem do conhecimento.

Nossa primeira parada foi no Estádio do Morumbi. A visita que não havia sido programada nos surpreendeu positivamente, já que um relações públicas do SPFC nos recebeu com honrarias e nos conduziu por um tour dentro do estádio...além dos espaços da emoção com o próprio campo e o vestiário, também conhecemos a sala de imprensa, onde jogadores e tecnico concedem entrevista após as partidas....tudo supervisionado por pelo menos três assessores de imprensa.

Do Morumbi seguimos para o complexo da Band de rádios e TVs. Lá conhecemos a Band FM, que tem foco no segmento Jovem, seguindo as tendências e sucessos musicais, com promoções, informação, humor e entretenimento;

A Nativa FM que acompanha as curiosidades do mundo artístico, além de notícias e prestação de serviço; A pioneira Rádio Bandeirantes que combina notícia, informação, análises, prestação de serviços e campanhas em defesa da cidadania., onde fomos recebidos por Joelmir Beting, ícone do jornalismo econômico em nosso país;

A Band News FM que foi uma das primeiras emissoras rede FM realmente "all news" , com um jornal completo a cada 20 minutos;

A Rádio SulAmérica Trânsito que ajuda o motorista que circula por São Paulo a evitar congestionamentos, informando em tempo real sobre as condições de trânsito; e a Rádio Mitsubishi FM, que é uma rádio segmentada, criada para consumidores dos veículos Mitsubishi , caracterizados pela emoção do rally esportivo. A rádio é uma realização do Grupo Bandeirantes de Rádio em parceria com a Mitsubishi Motors e a Agência África.

Das rádios partimos para as Tvs....conhecemos estúdios da Band, do Canal Terra Viva, Band News, Band Sports e Canal 21...loucura, loucura, loucura.... Por lá cruzamos com os apresentadores José Luiz Datena, Lorena Calábria e Patrícia Maldonado, Otávio Ceschi Jr e Ricardo Boechat.
Em outro compromisso, fomos conhecer os estúdios da Rádio CBN e da Rádio Globo AM.... particularmente sou apaixonada pelo estilo CBN - a rádio que toca notícias e, como boa sonhadora, espero um dia ter a oportunidade da trabalhar nesse veículo mágico...

A CBN (Central Brasileira de Notícias) está presente nas principais cidades brasileiras, com quatro emissoras próprias (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte) e 24 afiliadas.
São cerca de 200 jornalistas, entre repórteres, produtores, editores, âncoras e comentaristas, produzindo notícias 24 horas por dia.

A rotina jornalística também foi presenciada por nós na redação do Jornal Gazeta Mercantil, que embora segmentado, circula por todo país. Na redação em SP, pelo menos 60 profissionais fechavam a edição do dia 12 de maio. No bate papo com o editor, desmistificamos a idéia de que a economia está baseada apenas em indíces, juros e mercado financeiro. Nosso cotidiano está diretamente ligado à ela. Linhas telefônicas e internet que não funcionam, podem influenciar na economia das cidades, afinal o mercado virtual está em expansão, não é?

Ainda respirando comunicação, visitamos a Cinemateca Nacional, onde mais de 50 mil títulos e mais de 300 mil rolos de filmes e da história cultural brasileira estão guardadinhos. Cinéfilos endoidam naquele lugar...podem acreditar.
E para encerrar nossa viagem literal pela comunicação, nada mais apropriado que conhecermos o Museu da língua Portuguesa e sabermos a evolução da nossa língua mãe e nosso principal instrumento de trabalho. A mistura de história com tecnologia de última geração impressiona quem passa por alí... até os sotaques das regiões é possível ouvir. Mágico.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Legislando em causa própria...

Olha que bacana essa matéria....ela foi produzida por um estudante do curso de Jornalismo da UFSC... e fora o fato de eu me identificar com a pauta, também me interessei pelo jornal online ( http://www.cotidiano.ufsc.br) produzido pelos alunos de lá, que poderia ser adotado pelos alunos de cá....

A formosura e a gordura
Jessé Torres

Vênus de Milo. Ícone de beleza Por Shawn Lipowski/Wikimedia Commons


Os padrões estéticos do corpo feminino sofreram radicais transformações ao longo da História, substancialmente na Era Moderna. Até o século XIX, a mulher era vista com fins de reprodução. As ancas largas, o espartilho e os seios fartos da amamentação davam-lhes a conhecida “silhueta em S”.

Em seu primeiro número, a revista Ilustração Portugueza trazia a foto de uma mulher rechonchuda com a legenda “a mais linda corista dos theatros de Lisbôa”. Nesta mesma publicação, anúncios de tônicos para engordar ocupavam cerca de 35% do espaço publicitário. A aparência rechonchuda reafirmava o papel de mãe e de esposa passiva, destinada a procriar e cuidar dos filhos. O medo de contrair tuberculose também contribuía para o culto de corpos verdadeiramente redondos, que assim estariam imunes. Gordura e formosura associavam-se.
Havia grande valorização do leite na alimentação infantil, e a principal causa de morte da época eram as decorrentes de problemas gastrintestinais. A chamada hominicultura questionava que, se era possível fazer crescerem repolhos gigantescos, também seria possível fazer crescerem “super-bebês” – um discurso que foi alvo de muitas críticas.
Mudanças de padrões

A esbelteza e as formas harmoniosas do padrão greco-romano passam a ser mais valorizadas com o passar do tempo. Não se tratava de fazer das mulheres desportistas – algo, na época, reservado apenas a homens –, mas aptas a agradar a seus maridos. Havia esportes destinados especialmente às mulheres. O belo passa a ser ligado ao bem-estar físico, impulsionado também pela expansão da indústria cosmética. Passa-se mais tempo em contato com ambientes externos.
Quando as mulheres começam a entrar timidamente no mercado de trabalho, na Primeira Guerra Mundial, outro tipo de corpo e de vestuário se faz necessário. Surge o tailleur, o terno feminino. Coco Chanel revoluciona o modo de vestir feminino. A mulher que trabalha tem de conseguir se movimentar. Surgem as formas mais masculinas, os cabelos “à Joãozinho”, os penteados práticos à la garçonne. Muitos críticos da estética que se instaurava diziam que o estilo cada vez mais masculinizado era nada menos que uma doença altamente contagiosa que se espalhava entre as moças, a “garçonnite”.

Os novos cortes e penteados quebravam a tradição da feminilidade dos cabelos compridos e confundiam totalmente as identidades sexuais tradicionais. Houve grande retorno, nos rostos masculinos, dos bigodes, das barbas e cavanhaques – numa espécie de reafirmação de sua posição. Os vestidos retos pediam esbelteza. Os novos tempos exigiam que a mulher participasse de eventos sociais, e fosse cada vez mais enérgica. A gordura deixava de ser sinônimo de formosura.O assunto foi tema da palestra "Quando a gordura começou a deixar de ser formosura", de Irene Vaquinhas, professora da Universidade de Coimbra, na aula inaugural da Pós-graduação Interdisciplinar e da Pós-graduação em História da UFSC, na segunda-feira, 9.

sábado, 9 de maio de 2009

Pé na estrada....


Hoje é dia de arrumar a mala....amanhã às 17h zarpo para São Paulo com a turma da faculdade para uma viagem de estudos... Embora a agenda seja apertada a galera da 3ª fase de Jornalismo está ansiosa e com todo o gás para colocar o pé na estrada...

Na programação elaborada pela coordenação do curso estão as visitas aos estúdios da TV e Rádios da Band, Rádio CBN (meu sonho de consumo), Cinemateca, Rádio Globo, Gazeta Mercantil e Museu da Língua Portuguesa...massa né?

De modo especial tenho muita expectativa em relação às redações de jornalismo das rádios...esse veículo mágico, ágil e apaixonante... o Museu da Língua Portuguesa também promete ser hiper interessante....

Tirando as preferências pessoais não tenho dúvida de que todo o contexto será positivo e agregará conhecimento profissional.... novos ares são excelente oportunidade para nos reciclarmos....

E as atividades universitárias não param por aí... maio é mês de agenda cheia...voltamos de Sampa na quarta e no próximo fim de semana embernaremos na universidade (com direito a dormir por lá) para uma maratona, onde produziremos um curta metragem....

No fim de semana posterior será a vez de um safári fotográfico pelo Rio do Tigre, que corta Joaçaba....será uma oportunidade para relembrar os velhos tempos de produção e apresentação do Band Pé no Rio, programa que a TV Catarinense desenvolvia promovendo gincana nos rios de toda a região...o programa inclusive foi tema do meu TCC no curso de Publicidade e Propaganda....

Tomara que o frio dê uma trégua!!!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

I Mostra de Direito e Cinema de Outono da Unoesc

Dias movimentados para os acadêmicos de comunicação da Unoesc Joaçaba. Depois de Zé do Caixão, foi a vez de recebermos a atriz Lucélia Santos, por isso, produzo mais um texto referente ao evento.


Lucélia Santos abre a I Mostra de Direito e Cinema de Outono da Unoesc Joaçaba

A abertura da "I Mostra de Direito e Cinema de Outono", na última quarta-feira (6) fez jus a importânca da sétima arte e , trouxe para o evento promovido pela Área das Ciências Sociais Aplicadas e coordenada pelo Curso de Direito da Unoesc Joaçaba, a atriz Lucélia Santos.

Famosa do Brasil e no exterior pela interpretação na novela Escrava Isaura, exibida na década de 70, Lucélia que também é conhecida por ser articulada politica e intelectualmente, aproveitou a oportunidade para debater com professores e estudantes dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio e TV e Direito o lado humanitário na atualidade.

Para ilustrar a temática, a atriz abriu o evento mostrando o making off de um documentário que produziu e dirigiu em 2000, denominado “Timor Leste – O Massacre que o Mundo Não Viu”, que retrata o período de transição que passava aquele País . " Este documentário tem cenas fortes que mostra a realidade de Timor Leste e a esperança de seu povo por um futuro melhor", disse a atriz.

Segundo ela, atualmente as pessoas vivem momentos de muito egoísmo, onde a compaixão e a gentileza sõ esquecidas até mesmo em pequenos atos cotidianos, gerando confllitos catastróficos como é o caso de Timor Leste. Atrvés do bate-papo também foi possível fazer analisar e refletir sobre o significado e o poder da imagem, na construção ideológica das pessoas.

Para o professor Antonio Brito, um dos coordenadores do evento, temas como guerra, fome, morte, poder, minorias, sexualidade, costumes e fé podem ser discutidos e interpretados dentro de uma perspectiva jurídica, crítica e interdisciplinar. “A utilização do cinema para o debate é um método extraordinário, tanto pela capacidade de mostrar o real como de analisar a construção do discurso ideológico”, disse.

A acadêmica da 3ª fase do curso de Jornalismo - Amanda Baratieri elogiou a iniciativa de poder discutir a proximidade, a eficiência e as possíveis controvérsias entre teoria e prática. "Embora a discussão tenha sido centrada na questão humanitária, ainda assim o making off e o bate-papo sanaram questões bem pertinentes ao nosso futuro profissonal".

A I Mostra de Direito e Cinema de Outubro segue até o dia 30 com exibição de dois filmes nacionais e dois estrangeiros, sempre aos sábados no auditório Jurídico a partir das 9h .

FILMES - O documentário “Promessas de um Mundo Novo, produzido em Israel, em 2001, com direção de Justine Shapiro e B. Z. Goldberg.



“O Bandido da Luz Vermelha”, de 1968, direção de Rogério Sganzerla, da sequência à mostra e presta uma homenagem ao cineasta joaçabense.

“O Homem Elefante”, drama dirigido por David Lynch e produzido nos EUA, em 1980.

“Anjos do Sol, de 2006, direção de Rudi Lagemann, faz uma abordagem sobre os direitos humanos e a exploração sexual infantil.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Produção de matéria informativa com sugestão de pauta

Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc – Joaçaba
Curso de Jornalismo – 3ª fase
Disciplina: Redação jornalística I
Professor: Adriano Comin
Acadêmica: Silvia Angélica Palma

Avaliação de G1


DIVERGÊNCIA
Trânsito complicado e pressão dos motoristas do transporte coletivo seriam justificativa para alteração na chegada e saída de alunos nas aulas da Unoesc de Joaçaba

TEMPO DE DURAÇÃO DE AULAS CAUSA POLÊMICA EM UNIVERSIDADE

Atraso de alunos que moram em outras cidades causa polêmica na Unoesc de Joaçaba. Acadêmicos que dependem do transporte coletivo não conseguem cumprir horários de entrada e saída da sala de aula. De um lado professores se empenham para atender o tempo previsto. Do outro, alunos tentam driblar o entrave e fazer as aulas renderem. Dados da Universidade, apontam que pelo menos 3 mil alunos matriculados no campus de Joaçaba vem de outros municípios.
A polêmica é antiga. Há pelo menos 20 anos a professora dos cursos de licenciatura da Unoesc- Marilena Detoni defende o cumprimento do horário integral das aulas. O estatuto da Universidade estabelece que o início das atividades deve ser as 19h10, com encerramento às 22h40, mas nem sempre isso é possível. Já virou rotina os estudantes de fora chegarem com meia hora de atraso e também saírem com antecedência. “Tive que adaptar minhas aulas para não causar prejuízo no ensino desses estudantes, mas como faço questão de cumprir o horário já tive até que levar para casa, aluno que perdeu o ônibus”, diz.
O estudante de Comércio Exterior – Willian Zachow mora em Fraiburgo e viaja diariamente, cerca de 90 km para assistir as aulas. De carro ele se desloca até Videira, onde embarca em uma van com outros 15 estudantes, para completar o percurso. A viagem até Joaçaba dura quase duas horas e a entrada em sala de aula, só ocorre depois das 19h30. “A maioria dos professores entende que o atraso é involuntário, e para compensar, presto bastante atenção, afinal faço uma viagem tão longa de olho no meu futuro”.

Uma estimativa feita pela Unoesc aponta que pelo menos 50% dos seis mil estudantes que estudam em Joaçaba vem de outros municípios. Entre os motivos apresentados pelos retardatários estão o trânsito e o atraso dos próprios transportadores. Já a saída antecipada, sofre a pressão de outros alunos que dividem o transporte e querem chegar mais cedo em casa e dos próprios motoristas que cumprem jornada ampliada. “Assim como tem colegas comprometidos com as aulas, também tem aqueles que pressionam pra ir embora mais cedo. E quando a maioria vence, não há o que fazer”, aponta a estudante de Direito- Mayara de Souza – que vem de Iomerê – município a 68 km de Joaçaba.

Para o professor do curso de Engenharia Elétrica – Antonio Carlos Ferreira a questão deve ser analisada com cuidado, pois há alunos que agem de má fé. “Tem aluno irresponsável que aproveita para fugir das aulas e não calcula o prejuízo financeiro e intelectual que ele está tendo”.

24 horas de de Cultura...