Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc – Joaçaba
Curso de Jornalismo – 3ª fase
Disciplina: Redação jornalística I
Professor: Adriano Comin
Acadêmica: Silvia Angélica Palma
Curso de Jornalismo – 3ª fase
Disciplina: Redação jornalística I
Professor: Adriano Comin
Acadêmica: Silvia Angélica Palma
Avaliação de G1
DIVERGÊNCIA
Trânsito complicado e pressão dos motoristas do transporte coletivo seriam justificativa para alteração na chegada e saída de alunos nas aulas da Unoesc de Joaçaba
TEMPO DE DURAÇÃO DE AULAS CAUSA POLÊMICA EM UNIVERSIDADE
Atraso de alunos que moram em outras cidades causa polêmica na Unoesc de Joaçaba. Acadêmicos que dependem do transporte coletivo não conseguem cumprir horários de entrada e saída da sala de aula. De um lado professores se empenham para atender o tempo previsto. Do outro, alunos tentam driblar o entrave e fazer as aulas renderem. Dados da Universidade, apontam que pelo menos 3 mil alunos matriculados no campus de Joaçaba vem de outros municípios.

O estudante de Comércio Exterior – Willian Zachow mora em Fraiburgo e viaja diariamente, cerca de 90 km para assistir as aulas. De carro ele se desloca até Videira, onde embarca em uma van com outros 15 estudantes, para completar o percurso. A viagem até Joaçaba dura quase duas horas e a entrada em sala de aula, só ocorre depois das 19h30. “A maioria dos professores entende que o atraso é involuntário, e para compensar, presto bastante atenção, afinal faço uma viagem tão longa de olho no meu futuro”.
Uma estimativa feita pela Unoesc aponta que pelo menos 50% dos seis mil estudantes que estudam em Joaçaba vem de outros municípios. Entre os motivos apresentados pelos retardatários estão o trânsito e o atraso dos próprios transportadores. Já a saída antecipada, sofre a pressão de outros alunos que dividem o transporte e querem chegar mais cedo em casa e dos próprios motoristas que cumprem jornada ampliada. “Assim como tem colegas comprometidos com as aulas, também tem aqueles que pressionam pra ir embora mais cedo. E quando a maioria vence, não há o que fazer”, aponta a estudante de Direito- Mayara de Souza – que vem de Iomerê – município a 68 km de Joaçaba.
Para o professor do curso de Engenharia Elétrica – Antonio Carlos Ferreira a questão deve ser analisada com cuidado, pois há alunos que agem de má fé. “Tem aluno irresponsável que aproveita para fugir das aulas e não calcula o prejuízo financeiro e intelectual que ele está tendo”.
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